Quando fugimos do que é nosso, passamos a acreditar em ilusão; a vivê-la como se verdade fosse aquilo que criamos, e não aquilo que é. Então surge uma disfunção orgânica; parece que o coração bate num ritmo que não é o nosso, parece que o ar que respiramos não é feito de oxigênio e sim de um gás outro que limita a nossa inspiração. Surge um peso no ombro. Porque a vida que estamos vivendo não é a nossa. E só é leve a vida que devemos viver; mesmo que seja difícil. A gente só encara com vitalidade a vida que nos pertence. O resto é teatro; é burocracia. É ralear o sangue e mudar de cor. É não entender o sentido das coisas.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
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Um comentário:
[(...)
não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração]. porque há sim quem se importe. sempre. ... um beijo, carol. de dias azuis. sempre bem azuis.
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