domingo, 19 de outubro de 2008


Quando queremos mudar uma situação de vida, intenções precisam ser colocadas em prática com muito esforço. Um proceder que exige que deixemos para trás “coisas” que nos fazem bem, mas que, aparentemente, não nos levam a lugar algum. Concentração, disciplina, força de vontade, fé. O tempo todo desse jeito, com a certeza de que algum sacrifício deverá ser feito em nome dessa transformação e, provavelmente, esse sacrifício será o do desapego. Os dias, as semanas e os meses passam, como se estivéssemos atravessando o mundo em linha reta. Foco. Determinação. Evolução. Desapego. Mas, de repente, ouve-se uma batida; reconhece-se algum símbolo. Nos desviamos daquela reta tão bem traçada e planejada e olhamos para aquele lugar do qual já estamos longe. E voltamos. Só para ver como andam as coisas, só para conferir e confirmar que lá está tudo igual, que nada mudou e que o desapego foi bem sucedido: “consegui deixar essa fase da minha vida para trás”. E, na volta pra casa, o susto da revelação – ou a simples aceitação de algo que já se sabia : por mais que eu me distancie, é lá que meu coração está. É como a casa antiga, na qual cresci e da qual tive que sair, mas que a cada retorno uma emoção intensa se manifesta porque, por mais que meu lugar não seja mais aquele, é ali que reconheço a maior parte do que sou.

11 comentários:

Marcelo RM Fonseca disse...

F., tu escreves mto bem! Nossa, me identifiquei mto com o q escreveu no texto!

keep up the good work

Wander Veroni Maia disse...

Vc falou de duas coisas legais no seu post: sobre acreditar em nós mesmos e na emoção de ver o que passado ajudou a construir quem somos hj.

Parabéns pelo belo trabalho publicado no blog. Tb li alguns outros posts.

Abraço,

=]

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http://cafecomnoticias.blogspot.com

Madame Bovary disse...

pois eh. aqui eh a anacronica falando. e por falar em voltar, eu vi seu endereco nos meus favoritos e vim aqui te dizer (de novo falando em voltar) q espero seu endereco e vc jah sabe o motivo. qdo as coisinhas chegarem pode jogar fora ou guarda...a gente nunca sabe, quando e se deve voltar, neh?

Liizy disse...

Acho que uma das coisas ensenciasm é acreditar em nós mesmos, gostei muito dos seus textos.
Sobre as pessoas que abraçam, varião, eu nunca recebi um abraço de uma pessoa com mais de 30 anos, tirando meus amigos que me abraçam, e um menino da escola, o resto são pessoas que gostam da cultura oriental.

DuDu Magalhães disse...

“A confiança é um ato de fé, e esta dispensa o raciocínio”.


achei pertinente!

abrass

Unknown disse...

Gostei muito do seu texto. Mostra que todos nós devemos sempre deixar coisas passadas, para trás. Renovação. E devemos sempre acreditar em nós mesmos.
Parabéns!

Bju :P

Anônimo disse...

Adoroei o post e a reflexão que deixou .. pois vc falou tudo ..

Se não acreditarmos em nós mesmo quem vai?


Abç.

sacodefilo disse...

O que você chama de sacrifícios, na verdade, são escolhas. Estamos a cada minuto fazendo as escolhas que Vão nortear os nossos próximos passos. ás vezes, as pessoas lamentam a história que construíram para si, mas esquecem que é tudo resultado da seqüência de escolhas que fizeram.
Esse é o grande barato da vida.

Nicolle Longobardi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nicolle Longobardi disse...

Lindo texto!Blog super inteligente!Aguardo a visita.
www.memoriesnickchantili.blogspot.com
BjOo

Anônimo disse...

Texto show! mt bem escrito!

Parabens