Sempre tive pra mim que ser correta era sempre a melhor opção de vida. Nunca tive o dilema em saber o que é certo ou errado, sempre considerei certo o que não trazia problemas à minha consciência. E sempre procurei elevar essa questão da consciência à coerência de agir de acordo com os meus pensamentos e, principalmente com o meu discurso. Daí o meu enorme compromisso com a palavra. Eu acredito em palavras. Nas minhas palavras. Não nas dos outros. Para os outros eu tenho como primeira referência o comportamento, sabendo que falar é fácil, e que não; as pessoas geralmente não juntam palavras a ações.
Acho que por ler muitos livros clássicos, que têm aquele ideal de mulher nobre em seus atos, em suas intenções e sempre numa posição de resguardo, como se realmente fosse preciso se defender de algum perigo que espreita, eu tento me parecer com elas. Mas, na verdade, me guardo não por medo de algum perigo, e sim porque acho que o que é meu tem valor demais pra ser distribuído para muitos. Mas com isso acabo tendo que guardar tudo isso só pra mim, e isso acaba me fazendo mal também.
Já que “nenhum homem é uma ilha”, e por mais que eu não seja “obrigada a relacionar”, guardar tudo que é meu só para mim causa uma overdose, uma intoxicação. E o remédio para isso é justamente o que eu tenho tentado evitar: entregar algo de mim a alguém.
Um dos itens que me levaram a essa reflexão:
A música do Tremendão, tantas vezes já tocada, ouvida de bobeira um certo dia, me deu uma aflição, porque eu percebi estar agindo exatamente como a mocinha do enredo e fiquei com medo...
Vale ver o clipe!
Acho que por ler muitos livros clássicos, que têm aquele ideal de mulher nobre em seus atos, em suas intenções e sempre numa posição de resguardo, como se realmente fosse preciso se defender de algum perigo que espreita, eu tento me parecer com elas. Mas, na verdade, me guardo não por medo de algum perigo, e sim porque acho que o que é meu tem valor demais pra ser distribuído para muitos. Mas com isso acabo tendo que guardar tudo isso só pra mim, e isso acaba me fazendo mal também.
Já que “nenhum homem é uma ilha”, e por mais que eu não seja “obrigada a relacionar”, guardar tudo que é meu só para mim causa uma overdose, uma intoxicação. E o remédio para isso é justamente o que eu tenho tentado evitar: entregar algo de mim a alguém.
Um dos itens que me levaram a essa reflexão:
A música do Tremendão, tantas vezes já tocada, ouvida de bobeira um certo dia, me deu uma aflição, porque eu percebi estar agindo exatamente como a mocinha do enredo e fiquei com medo...
Vale ver o clipe!
Sei que você fez os seus castelos
E sonhou ser salva do dragão
Desilusão , meu bem
Quando acordou estava sem ninguém
Sozinha no silêncio do seu quarto
Procura a espada do seu salvador
Que no sonho se desespera
Jamais vai poder livrar você da fera
Da solidão ...
(...)
Filosofia e poesia
É o que dizia minha vó
Antes mal acompanhado do que só
Você precisa é de um homem
Pra chamar de seu
Mesmo que esse homem seja eu ...
Um homem pra chamar de seu
Mesmo que seja eu ...