quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Só lamento(s)

Eu não consigo mais ser sua amiga colorida. Lembra como era bom o tempo em que eu gostava de deixar bem claro que a gente era só amigo? Eu já sabia que em algum ponto as coisas não iam funcionar bem se a gente ultrapassasse essa linha. Mas voce insistiu. E me seduziu. E eu permiti que meu coraçâo se abrisse para que você entrasse e fincasse sua bandeira. Mas você não veio. Eu parei tudo, permiti, quis, pedi e fiquei. E você mudou de direção.


Hoje você me chama de dramática, quando a ultima coisa que eu quero é criar uma cena. Mas quando você chega perto de mim, encaixa sua coxa na minha, me enconsta na parede e diz no meu ouvido as coisas que só a gente sabe sobre a gente, não tem mais como meus joelhos se manterem fortes, e suas palavras entram em minha cabeça dando rasteira em todas as bases (firmes?) que construí com a areia de meus pensamentos.

Aí só me resta a desorientação...

Mas basta chegar o dia seguinte, que as coisas voltam para o lugar em que elas devem ficar.

E,enquanto te observo nos seus detalhes, sinto meus olhos brilhando, meu peito batendo forte e minha respiração difícil...

E você se vira, assustado, e diz, como se eu fosse a pessoa mais desavisada do mundo : “não viaja em mim não.”

Neste momento meu coração para, meus olhos ficam foscos e eu, totalmente descrente na humanidade...

4 comentários:

Edu disse...

Deixa de onda e deixa rolar, minha filha. Quer romance compre um li de Maipassant. A vida e irta e o que se leva dessa vida é que se passa entre bocas e coxas. Deixa de fazer cena, ele faz o troço? Então aproveita e deixa de ser uma romântica inveterada, não se consegue de um homem mais que bons queijos, vinho de qualidade e sexo do bom! O resto é o mito do príncipe encantado no cavalo branco. Ele não quer nada sério? Pronto, está em coerência com a vida, na qual nada é sério, a não ser os momentos de luxúria; deixa de frescura e goza em quanto é tempo!

Edu disse...

Deixa de onda e deixa rolar, minha filha. Quer romance compre um livro de Maipassant. A vida e se curta e o que se leva dessa vida é que se passa entre bocas e coxas. Deixa de fazer cena, ele faz bem o troço? Então aproveita e deixa de ser uma romântica inveterada, não se consegue de um homem mais que bons queijos, vinhos de qualidade e sexo do bom! O resto é o mito do príncipe encantado no cavalo branco. Ele não quer nada sério? Pronto, está em coerência com a vida, na qual nada é sério, a não ser os momentos de luxúria; deixa de frescura e goza em quanto é tempo!

Contos de F. disse...

Ai, Edu!!!!!! Vc sempre me sacudindo,né? Adoro! bjo grande!

Karynha disse...

Rsrsrs, o Edu me matou de rir agora né.

Ain eu sou dramática, gostei do texo e não minto, até me identifiquei com várias partes, mas infelizmente o Edu tem razão.

Abraço forte.