“... o homem é feito de real e ideal (...) e a fantasia é o que existe de mais importante na construção do mundo. Se existe o novo é porque ele foi fantasiado anteriormente. Então nós devemos à fantasia todo o desenvolvimento do mundo. Então, a educação não pode estar em somente informar o que já foi feito; e educação também tem que abrir uma porta para que o sujeito possa fantasiar o futuro e dar corpo a essa fantasia. Então eu vejo que a literatura é importante para que a educação se confirme também como o lugar da transformação, e não apenas como o lugar da informação.”
“A gente só suporta o dia de hoje porque há a perspectiva do amanhã. Isso tudo está no campo da fantasia. Não há como viver sem fantasiar.”
Bartolomeu, segundo a editora FDT: “Bartolomeu só faz o que gosta, não cumpre compromissos sociais nem tarefas que não lhe pareçam substanciais. Diz ter fôlego de gato, o que lhe permitiu nascer e morrer várias vezes. "Sou frágil o suficiente para uma palavra me machucar, como sou forte o suficiente para uma palavra me ressuscitar".
Em 1974 publicou seu primeiro livro, O peixe e o pássaro, e desde então vem firmando seu estilo de escrita como uma prosa poética da mais alta qualidade.”
Coloquei um link de um site que apresenta o texto do livro “O peixe e o pássaro”, que é um dos meus favoritos deste autor.
Eu não vou fazer nenhum comentário. Leiam o trecho transcrito do vídeo, assistam ao vídeo, leiam o link indicado e conheçam mais um pouco sobre o autor e sua obra. E, se tiverem oportunidade e interesse, escutem tudo o que ele tem a dizer, principalmente sobre educação.